segunda-feira, 19 de maio de 2014

Como formatar o seu PC usando um pendrive


Usar um pen drive para formatar o computador e instalar o Windows, além de ser mais rápido e prático, pode ser útil em dispositivos que não oferecem leitor de DVD, como netbooks e ultrabooks. Pensando nisso, veja este tutorial sobre como fazer um pendrive de formatação usando o Zotac WinUSB Maker.
Veja como formatar seu computador pelo pen drive (Foto: Pond5)Veja como formatar seu computador pelo pendrive


Passo 1. Caso ainda não tenha feito, baixe o Zotac WinUSB Maker. O aplicativo é pequeno, leve e não precisa ser instalado. Basta executar o arquivo baixado para iniciar o utilitário;
Salve o aplicativo em seu computador (Foto: Reprodução/Helito Bijora)Salve o aplicativo Zotac WinUSB Maker em seu computador
Passo 2. Conecte o pendrive ao computador. Feito isso, na primeira tela, indique qual dispositivo vai usar. Para isso, abra o “Meu computador” e arrastar o ícone do pendrive para a janela do Zotac WinUSB Maker;
Arraste o pen drive para a janela do aplicativo (Foto: Reprodução/Helito Bijora)Arraste o ícone do pen drive para a janela do aplicativo no computador
Passo 3. Em seguida, faça o mesmo para o arquivo ISO para a formatação do Windows – arraste-o para a janela do aplicativo – e clique em “Make USB Bootable”. 
São suportadas as versões do Windows Vista e superior. Confira se o tamanho do pendrive é maior do que a do arquivo gravado;
Selecione o arquivo de instalação do Windows (Foto: Reprodução/Helito Bijora)Selecione o arquivo de instalação do Windows
Passo 4. Antes de prosseguir, um aviso importante: lembre-se de fazer backup dos arquivos que estão armazenados no drive USB, já que ele será formatado. Para prosseguir, clique em “Yes” e aguarde até que o processo seja concluído;
Criando pen drive de instalação do Windows (Foto: Reprodução/Helito Bijora)Criando pen drive de instalação do Windows
Passo 5. Para iniciar o computador usando o pendrive, é necessário configurar a BIOS. Na maioria dos PCs, basta pressionar a tecla “Delete” ao ligar o computador – em alguns casos a tecla é “F2″. 
Na BIOS, localize as opções de boot e defina o “USB” como primeira opção.
Alterando ordem do boot na BIOS (Foto: Reprodução/Helito Bijora)Alterando ordem do boot na BIOS
Pronto. Dessa forma, ao reiniciar o computador com o pen drive conectado, a instalação do Windows será iniciada e poderá prosseguir com a formatação e/ou instalação do sistema como de costume.
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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Entenda a evolução e as principais diferenças entre os cartões de memória

Conheça um pouco mais sobre a evolução dos cartões de memória das câmeras digitais e saiba quas são as diferenças entre os modelos mais populares disponíveis no mercado.


Um pouco da história dos cartões de memória (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)Um pouco da história dos cartões de memória

Cartão de memória é algo semelhante ao “pen drive das câmeras digitais”, onde imagens, vídeos e outras informações são armazenados. E por mais que possa parecer estranho, as câmeras têm um funcionamento semelhante aos computadores.
A imagem capturada pelo sensor é transformada em dados, estes dados são processados, tratados, compactados e depois são salvos no cartão de memória. Quanto maior a resolução, maior é a imagem, assim como o tamanho arquivo. E para que tudo possa funcionar bem, a performance dos componentes deve ser proporcional à velocidade que o cartão consegue armazenar dados.
Há vários tipos de formato de cartões, e um mesmo tipo de cartão pode ter “velocidades” diferentes. Os formatos são identificado pelas siglas (SD, XD, microSD por exemplo) e a velocidade é determinada pela “classe” (“C”). A capacidade de armazenamento pode variar bastante, e é indicada pela sigla “GB” (gigabyte).
cartoes-memoria-siglas-01Esquema ilustrado mostra o significado das siglas de um cartão de memória SD para câmera digital (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)
O importante é saber qual cartão comprar para aproveitar todos os recursos da câmera e contar com uma capacidade que permita fotografar e filmar sem se preocupação constante de lotar o cartão.
A evolução dos cartões
Marcos importantes da evolução dos cartões de memória (Foto: Reprodução/Adriano Hamaguchi)Marcos importantes da evolução dos cartões de memória
As primeiras câmera digitais tinham 3 megapixel, e hoje os modelos mais básicos já oferecem 16 megapixel. Há de se concluir que os cartões de memória precisaram evoluir bastante.
Antes de serem utilizados em câmeras digitais, os cartões eram utilizados como disquetes de computador. O cartão PCMCIA foi lançado em 1991, e ele se conectava ao computador pela mesma entrada em que eram conectados placas de rede externas, placas de som externas e modems, por exemplo.
Depois veio o cartão CompactFlash (cartão de memória compacto), criado pela SanDisk, um pouco menor que o PCMCIA, mas também tinha sérias limitações de capacidade de armazenamento. Em seguida vieram o SmartMediaCard (SMC), o MultiMediaCard (MMC) o RS-MMC / MMCMobile e o pen drive, em 1999.
Também em 99 foi lançado o cartão “Secure Digital – SD” (Cartão Digital Seguro). Ele recebeu este nome por oferecer mecanismos que proteção de direitos autorais, que evitam o compartilhamento de arquivos. O emprego deste tipo de cartão em dispositivos móveis foi muito bem aceito. Tanto que a Sony e a Olympus optaram por criar seus próprios cartões, para serem utilizados em seus equipamentos. O cartão xD foi criado em 2002 pela Olympus, e a Sony criou o Memory Stick.
Em 2004, os cartões SD de alta capacidade, o SDHC (HC – High Capacity) foram introduzidos no mercado, e em 2009 os cartões SDXC deram o ar de sua graça, oferecendo um novo patamar de capacidade e performance. Mesmo com o lançamento da tecnologia SDXC, o SDHC não foi descontinuado. Novos recursos foram desenvolvidos para aumentar sua capacidade e aumentar a velocidade de gravação.
Cada empresa tenta emplacar o seu modelo, e nesta disputa, os SD levaram a melhor, tendo sua tecnologia empresa na maior parte dos gadgets e câmeras digitais. Até mesmo as câmeras da Olympus e da Sony adotaram o padrão SD.
Em 2012, a organização CompactFlash que cuida da regulamentação e padronização dos desta tecnologia anunciou o padrão CFast 2.0, com a promessa de oferecer mais que o dobro de velocidade aos cartões da época. Em 2013 a SanDisk lançou o primeiro cartão com esta arquitetura, com velocidade de leitura de até 450 MB por segundo e gravação de 350 MB por segundo. E esta tem sido a opção das fabricantes de câmeras profissionais avançadas.
Longe das possibilidades dos usuários iniciantes, estão os cartões XQD. Este é um novo padrão disponível em câmeras super avançadas, e oferecem as maiores velocidades de gravação e leitura. A estrutura física do cartão tem um acabamento mais aprimorado, facilitando o encaixe e remoção da câmera, sem o risco de danificar os conectores. Apesar da performance de ponta, a capacidade de armazenamento destes cartões ainda não chegou aos 512 GB, e isto pode ser uma limitação considerável.
cartoes-memoria-tabela-compatibilidade-01Tabela mostra alguns modelos de câmeras básicas e avanças seus respectivos cartões compatíveis
Seria arriscado dizer que o padrão XQD se tornará o padrão das próximas gerações de câmeras avançadas. O que podemos afirmar, é que a dobradinha CompactFlash + XQD, recurso da DSLR Nikon D4, pode ser uma combinação interessante para trabalhos que exigem o máximo de desempenho de equipamentos avançados, e que dificilmente será adotado em câmeras inferiores caso os valores não sejam reduzidos drasticamente.
A tendência é que a velocidade e a capacidade de armazenamento aumentem proporcionalmente, acompanhando o “peso” das imagens geradas pelos novos modelos de câmeras, incorporando novas funcionalidades.
Algumas dessas funcionalidades serão populares, outras nem tanto. Os sistemas criados com a intenção de proteger as imagens contra compartilhamento é um recurso ainda desconhecido por muitos. E os cartões com a tecnologia Eye-Fi por exemplo, que permitem transferir imagens para dispositivos sem a necessidade de cabos, mas que também não se tornaram tão populares quanto o esperado.
Com erros e acertos, a indústria dos dos cartões continua sua caminhada rumo aos cartões com terabytes de capacidade.
Os principais modelos de cartões encontrados no mercado
cartoes-memoria-vendidos-atualmenteTabela comparativa com os principais modelos de cartão de memória para câmeras digitais
A tecnologia SD tem sido o formato mais adotado pelos modelos recentes de câmeras básicas a avançadas, e isto é bom para nós usuários, pois quando os fabricantes adotam um padrão, significa que podemos utilizar o mesmo cartão de memória em diferentes equipamentos.
Quando analisamos o quesito velocidade, é preciso lembrar que existem dois tipos importantes: leitura e gravação. Para gravar vídeos Full HD (1080p) com cartões SD, é recomendável o uso de um cartão “classe 10″. Em alguns casos, é até possível usar cartões inferiores, mas não será possível filmar com a resolução máxima da câmera, e a captura das imagens em modo contínuo, será mais lenta que o esperado, ou seja, o cartão de memória será o “gargalo”.
Em câmeras profissionais avançadas, os cartões utilizados são os CompactFlash, que possuem velocidades e capacidade significativamente maiores. Enquanto os cartões SD mais avançados fazem gravações com a velocidade mínima garantida de 30 MB por segundo, os cartões CompactFlash mais avançados garantem a mínima de 65 MB por segundo.
cartoes-memoria-siglas-cartao-cfEsquema mostra os recursos de um cartão CompactFlash, usado em câmeras digitais avançadas
As dimensões dos cartões CompactFlash “Tipo I” e “Tipo II” são diferentes. Os cartões Tipo II são um pouco mais espessos (5,5 mm de espessura). Há câmeras que aceitam apenas um destes formatos e outras que aceitam os dois formatos.
cartoes-memoria-tipos-cflash-01Cartão CompactFlash Tipo II, à equerda, é mais espesso que o cartão CompactFlash Tipo I, à direita (Foto: Reprodução/Nikon)
Seus valores também são proporcionais às suas capacidades. Enquanto um cartão SDXC de 64 GB pode ser encontrado por cerca R$ 380, o CompactFlash também de 64 GB é vendido a cerca de R$ 900.
Em relação à capacidade de armazenamento, é bom lembrar que o volume máximo aumenta de acordo com a evolução dos cartões mais adotados pelas câmeras. Os cartões CompactFlash por exemplo, possuem versões que armazenam até 512 GB, e os últimos SD já chegaram aos 128 GB.
Para gravação de vídeos em 3D ou com a resolução de 4K, é recomendável a utilização de cartões mais rápidos, como os que com contam com a tecnologia UHS que garante uma velocidade de gravação mínima de 20 MB por segundo.
Caso o cartão não possua a velocidade adequada, a gravação do vídeo pode ser interrompida inesperadamente e o número de disparos contínuos não corresponderá ao esperado.
Algumas dicas
Um cartão de 32 GB pode atender quase todos usuários que fotografam e filmam, evitando a troca constante de cartões durante suas aventuras fotográficas. Evite remover o cartão da câmera. Quanto menos você manusear o cartão, menos riscos você corre de danificá-lo. Os conectores dos cartões (e das câmeras) são sensíveis à eletricidade estática das suas mãos, umidade, sujeira e atrito.
Para transferir as imagens para seu computador, prefira conectar sua câmera ao computador com o cabo USB e sempre guarde seus cartões adequadamente.
cartoes-memoria-cuidados-01Dicas sobre cuidados e conservação de cartões de memória (Foto: Reprodução/Nikon)
Lugar de guardar fotos não é no cartão de memória. Sempre que possível, faça o download das imagens para seu computador, e grave um DVD ou transfira para um HD externo como um backup de suas lembranças fotográficas mais importantes.
Consulte o manual da câmera, verifique quais são as especificações recomendadas e opte pelo que cartão que ofereça a melhor relação custo-benefício, entre volume de armazenamento e velocidade. Pelo andar da carruagem, você provavelmente precisará de um novo cartão de memória quando adquirir sua próxima câmera, por isso, avalie se a opção mais cara é a melhor pedida neste momento.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Tela do iPhone quebrou? Saiba o que fazer e quanto custa consertá-lo


As telas rachadas em iPhones, assim como em outros smartphones, são bastante comuns. Muitos usuários, inclusive, ficam utilizando os seus telefones quebrados por algum tempo. Entretanto, trocar o display e fazer seu smartphone ficar novinho em folha pode ser mais simples do que parece; só não é muito barato.
Confira tudo sobre o iPhone 5S e saiba se ele 'vale o preço'
iPhone 5S, da Apple (Foto: Luciana Maline/TechTudo)Apple troca telas quebradas dos iPhones

Infelizmente para quem sofre com este problema, não há suporte gratuito da Apple nem se o aparelho estiver na garantia. Afinal, ela não cobre “danos acidentais”. Porém, estas limitações não significam que a empresa não oferece uma solução. Pelo contrário. Este tipo de problema é tão comum que existe uma área dedicada a ele no site da empresa.
Como proceder
O primeiro passo para buscar o suporte da Apple neste caso é entrar no site do suporte e informar os dados pedidos. Depois, selecione a melhor maneria de fazer contato – entre a opção de bate-papo online ou telefone, por exemplo. Os contatos são bem rápidos, tudo é feito em português e as informações são bem simples.
O usuário poderá enviar o seu telefone para a Apple via correio ou procurar a assistência técnica da empresa mais próxima. Há uma lista com as lojas que oferecem este suporte no site da companhia. Busque o que for mais perto para você e, caso não encontre, basta entrar em contato com a Apple para tratar do envio pelos correios.
Nos atendimentos, a Apple pedirá informações como o modelo do telefone e o seu IMEI. Portanto, para agilizar, tenha estes dados em mãos quando for solicitar o reparo para o smartphone. Todos podem ser encontrados no próprio iPhone ou até mesmo na própria caixa do aparelho.
Quanto custará
O procedimento não é barato, mas custa bem menos do que ter que recorrer a um novo telefone. Os valores variam de acordo com o modelo do aparelho. Os preços são R$ 449 para iPhone 3G, iPhone 3GS e iPhone 4, R$ 549 para iPhone 4S e R$ 749 para os iPhone 5 e iPhone 5S. Vale lembrar que o suporte só é dado a gadgets homologados no Brasil. O iPhone 5 com modelo GSM, por exemplo, não tem suporte no país.
Apple promete consertar travamentos do iOS 7 no próximo update (Foto: Luciana Maline/TechTudo)iPhones 3, 3GS, 4 e 4S também têm suporte oficial da Apple

Em contato com o suporte técnico da Apple via telefone, é possível se informar melhor do procedimento e ter algumas informações importantes. Por exemplo, um iPhone com tela quebrada provavelmente não será reparado, mas sim trocado por outro. O processo da troca do display é trabalhoso, caro e, dependendo da “gravidade” do defeito, vale mais dar um novo iPhone ao cliente.
No entanto, a garantia deste novo aparelho não é como a de um iPhone comprado em lojas, que tem garantia de um ano. O smartphone vindo da troca tem cobertura de somente três meses (além da que já estava no plano do consumidor). Outro ponto importante, claro, é que, como costuma haver a troca dos aparelhos, os usuários perdem o os dados do telefone quebrado. Então, antes de pedir o reparo, tenha um backup dos arquivos do iPhone.
Atendimentos de terceiros
Além do suporte oficial da Apple, há diversos sites e empresas especializadas em reparo de telefones celulares que oferecem serviços de troca do display do iPhone. A promessa delas é de entregar os gadgets mais rápido, e com um preço mais em conta, além de dar ao usuário o seu próprio aparelho, e não trocá-lo por outro.
Os valores variam de acordo com as empresas, e as garantias dadas por elas também. Vale frisar que os aparelhos da Apple que estiverem dentro da garantia e forem levados a estas assistências, podem tê-la invalidada por conta de alterações no hardware. Portanto, pense bem antes de recorrer a este tipo de reparo.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Entenda o que são os ultrabooks

  Ao longo dos anos, computadores portáteis vem sofrendo diversas alterações estéticas, principalmente no quesito tamanho. Os primeiros notebooks eram grandes e pesados, sem praticidade para locomoção - o que deveria ser sua função inata. Com o tempo, os modelos foram afinando, ficando menores e mais leves, até a chegada dos netbooks, pequenos notebooks entre oito e dez polegadas, em média.
  Os smartphones estão, cada vez mais, potentes, e agora, a última novidade são os tablets - um pouco maiores que os smartphones e com a capacidade de processamento similar a de um netbook. Tendo em vista esse panorama, para onde mais evoluir?
  A Intel, durante o evento Computex em 2011, sugeriu um caminho: os ultrabooks. Mais do que um nome, há todo um conceito por trás dessa nova nomenclatura para designar um gadget. Assim, foi necessário esmiuçar as novidades propostas pela Intel para essa nova série de aparelhos portáteis, começando pelo processador.
Wafer de processadores (Foto: Intel)Wafer de processadores (Foto: Intel)
  Os primeiros ultrabooks do mercado chegarão com os tais processadores Sandy Bridge da Intel. O nome, dado a segunda geração de processadores Core da empresa, já é famosa nos notebooks.
   Os Sandy Bridge foram lançados no começo do ano de 2011 e possuem uma estrutura de 32nm, além da nova tecnologia Turbo Boost 2.0, que dá um melhor desempenho para o processador e apresenta menor consumo que sua antiga geração.
   Já pensando na segunda onda de seus ultrabooks, a Intel lançou em 2012 processadores com codinome "Ivy Bridge", que promete uma taxa de consumo tão baixa de energia a ponto de se tornar revolucionária, nos seus pequenos 22 nm. A última promessa da Intel, no quesito processador, veio em 2013, com a nova linha com codinome "Haswell".
  Outro diferencial que poderá ser feito com o uso dos novos processadores é o tamanho e a espessura dos ultrabooks. Em média, os ultrabooks terão 11 polegadas, em um corpo com menos de 2cm de espessura, distribuídos em 1kg. O baixo consumo de seus aparelhos fará com que a bateria tenha uma autonomia real de até 10 horas. Como conexão, portas USB 3.0 e a novíssima Thunderbolt (que alcança velocidades 20x mais rápidas que o USB) se encontrarão presentes nos aparelhos.
Asus UX21: o primeiro ultrabook do mercado ainda não chegou às lojas (Foto: Divulgação)Asus UX21: o primeiro ultrabook do mercado
  Em resumo, esses novos aparelhos são uma fusão entre a praticidade de um netbook com um melhor tempo de resposta, usual nos tablets. Por serem superfinos e leves, podem ser facilmente transportados em mochilas e bolsas, o que é ideal para se levar na rua.
  A princípio, o maior prejudicial pode ser a pouca capacidade de armazenamento, já que os ultrabooks usam memórias flash, que costumam transitar entre 8 e 64gb para poder economizar no consumo de energia. Ganha-se, no entanto, no tamanho e na capacidade de uso, mas perde-se no armazenamento. Eles custarm em média, US$ 1 mil.

 O primeiro ultrabook anunciado foi o Asus UX21. Sua configuração consiste em um case de 1,7cm de espessura (mais fino que o Macbook Air), uma tela de 11,6 polegadas (1366 x 768 pixels), trackpad de vidro, pesa pouco mais de um kilo, duas portas USB (2.0 e 3.0), uma saída mini-HDMI, e equipado com processadores Intel Core i7. Tem memória de 4GB de RAM e foi exibido pela primeira vez durante a Computex.

Qual a diferença entre laptop e notebook?

Qual a diferença entre um notebook e um laptop? Absolutamente nenhuma, ao menos para o atual mercado de computadores portáteis. Os termos são sinônimos e designam a mesmíssima coisa. Então, essa não deve ser uma preocupação na hora de pensar em qual eletrônico comprar. Ambos são conhecidos por serem máquinas de médio porte, maiores que os netbooks e menores que os desktops.
Embora os lançamentos das grandes fabricantes não diferenciem laptop de notebook, há quem defenda que são dois produtos. E é inclusive possível achar uma dezena de teorias pela Internet afora. Há ideias que distinguem os dois em relação à duração da bateria, ao tamanho e até à origem. Montamos um compilado das principais definições defendidas por aí. Se, na prática, essa diferença não existe, este artigo vale ao menos como curiosidade.
MacBook Pro (Foto: Divulgação)Notebook ou Laptop? 
Origem dos termos
As teorias acerca das origens dos termos são variadas, mas é possível encontrar ao menos uma consonância entre elas. Basicamente, diz-se que “notebook”, que seria algo como “caderno de notas”, em inglês, surgiu para classificar os computadores portáteis que, à época, eram menores que os laptops. A redução de tamanho custou aos notebooks também uma diminuição do seu poderio e, em comparação aos portáteis maiores, eram máquinas para atividades básicas.
Enquanto os laptops, os pioneiros na linha do tempo dos computadores portáteis, tinhamdrives para leitura de CD-ROMS e até mesmo disquetes, os primeiros notebooks dispensavam tais recursos. O resultado foi a criação de máquinas mais leves, comparativamente. Em linhas gerais, é possível ver, sob esta definição, os laptops como substitutos perfeitos dos desktops, enquanto os notebooks seriam “quebra-galhos” na época do seu lançamento.
Hoje, as fabricantes não adotam mais tais especificações para classificar seus produtos. “Laptop” e “notebook” são usados como sinônimos, independente do tamanho ou da presença de drives óticos ou não.
Configurações
Há quem hoje ainda defenda a diferença entre laptop em relação às suas especificações técnicas. A explicação mais corrente relaciona dados como o tamanho da tela, processador, peso e duração da bateria.
A teoria classifica os notebooks como eletrônicos superleves, com duração da bateria entre 4 e 5 horas, tela de 12 a 14 polegadas e processadores de baixo consumo energético. Já os laptops seriam portáteis maiores, com tela de 14 a 17 polegadas, cerca de 3 horas de duração de bateria, teclado grande e completo, incluindo o numérico.
Além disso, os notebooks, assim como dito anteriormente, não teriam leitores de CDs ou DVDs, e teriam recursos gráficos mais limitados em comparação aos seus irmãos maiores. Outra característica interessante dos laptops seria a capacidade de se fazer um upgrade no sistema. Portanto, computadores que permitem o acréscimo de mais memória RAM, por exemplo, seriam laptops.
Apesar da classificação, mesmo as principais lojas varejistas norte-americanas incluem os produtos em uma categoria única. Vamos tomar como exemplo a Amazon e a BestBuy, dois dos maiores portais de compras americanos. Ambos adotam o termo “laptop” como oficial, classificando nele o que a teoria diferenciaria. Dentro da categoria “laptop” da Amazon, por exemplo, é possível optar por diferentes tamanhos de tela, inclusive menores de 13,9 polegadas, que supostamente seriam os tais notebooks.
Página da Amazon (Foto: Reprodução)Página da Amazon 
O que dizem os dicionários
Talvez a definição mais curiosa esteja nos dicionários. Analisamos os termos na sexta edição do Mini Aurélio e no dicionário online The Free Dictionary, em inglês.
Definição do Aurélio:
. laptop: microcomputador portátil, dotado de bateria, monitor plano e teclado
. notebook: microcomputador portátil, menor que o laptop
Definição do The Free Dictionary:
The Free Dictionary (Foto: Reprodução)Definição de notebook do The Free Dictionary
. laptop: um computador pessoal pequeno e leve o suficiente para ser operado no colo do ususário
. notebook: um computador leve e portátil que geralmente é mais fino que o laptop
Um primeiro ponto a ser destacado é o quanto as definições adotadas pelos dicionários podem ser subjetivas e abrem para uma série de interpretações. Afinal, é complicado dizer que um produto é menor que outro sem estabelecer um tamanho como comparação. Segundo ela, também poderíamos chamar os netbooks de hoje de notebooks.
Fora isso, também é fácil perceber que a implicação prática das definições adotadas pelos dicionários praticamente inexiste. Sob este aspecto, cai-se no mesmo problema já analisado em relação às configurações. “Na prática, a teoria é outra”.
Sony VAIO EG17 (Foto: Divulgação)Sony VAIO EG17
Diferenças regionais
A última das teorias diz respeito ao uso das palavras. Esta classifica ambos os termos como sinônimos, mas fala dos usos mais comuns em países de língua inglesa, especialmente os Estados Unidos e as nações compreendidas no Reino Unido. Teoricamente, a palavra “laptop” seria mais comum na Europa, enquanto os norte-americanos usariam “notebook” com mais frequência.
No Brasil, porém, essa diferença não é tão clara. É comum ver pessoas referindo-se aos computadores portáteis tanto como laptops quanto notebooks. Interessante notar que, enquanto termos como “desktop” até sejam traduzidos como “computadores de mesa” por alguns usuários, “notebook” e “laptop” são ainda usados no original em inglês.

Qual a diferença entre Core i3, Core i5 e Core i7?

Neste artigo, explicaremos as diferenças entre as diversas versões de processadores daIntel, os Core i3, i5 e i7. Este comparativo é válido para os processadores tanto de desktops quanto de notebooks.
Antes de embarcar nas diferenças e qualidades de cada linha, vamos entender dois conceitos: arquitetura e soquete. Arquitetura do processador se refere ao processo de manufatura. Atualmente, estamos na segunda geração dos Core i3, i5 e i7 e todos eles são construídos na arquitetura Sandy Bridge, de 32 nanômetros. Soquete é o encaixe na placa-mãe onde o processador é colocado e este conceito só faz sentido no mundo dos computadores de mesa. Todos os Sandy Bridge oferecem soquete LGA1155.
sandyLinha de processadores Intel Core i3, i5 e i7
Sandy Bridge
Conversa de vendedor pode levar você a uma compra infeliz. Por exemplo, dizer que determinado processador é Sandy Bridge só vale como argumento de venda se você estiver comparando o produto com algum processador da AMD. O que não é nosso caso.
Todos os Core i3, i5 e i7 atualmente no mercado são frutos da arquitetura Sandy Bridge. O que estabelece diferenças entre eles são aspectos estruturais e de performance que acabam refletindo nos preços.
Core i3
Intel Core i3 (Foto: Divulgação)Intel Core i3 (Foto: Divulgação)
São os processadores de entrada, os mais baratos e espartanos da atual linha da Intel. Se você precisa de um computador para atividades cotidianas, que não exijam muito da máquina, talvez eles sejam os ideais. Osclocks da família Sandy Bridge dos Core i3 vão de 2,50 a 3,40 GHz.
Todos os Core i3 possuem 3 MB de Cache em nível 3. Cache é um tipo de memória embutida no processador e que armazena dados frequentemente acessados, poupando esforço e acelerando a comunicação com a memória RAM do sistema.
Entre as principais diferenças entre os irmão maiores estão o número de núcleos: todos os i3 têm apenas dois núcleos físicos (e o máximo de quatro núcleos lógicos, algo que você também encontrará por aí com o nome de Hyper Threading). Além disso, nenhum i3 conta com o recurso Turbo Boost da Intel, que acelera o processamento conforme a demanda. Além disso, os Core i3 oferecem o chip gráfico integrado de desempenho modesto: a GPU suporta apenas DirectX 10.1 e, dependendo da versão, o clock do processador gráfico pode ser de 650 ou 850 MHz.
O Core i3 é o processador para quem precisa de um desktop ou notebook simples para acessar a Internet, editar textos, interagir em redes sociais e, eventualmente, ver filmes e vídeos. O Core i3 é bastante comum em computadores de entrada e é normalmente encontrado em versões corporativas de notebooks e desktops. Ele é mais barato e eficiente para uma proposta modesta de uso.
Core i5
Intel Core i5 (Foto: Divulgação)Intel Core i5 (Foto: Divulgação)
Com mais versões disponíveis, os i5 são campeões de custo-benefício (entre notebooks e PCs, são 22 versões diferentes). O modelo 2500k, por exemplo, é tido como ideal para muitos gamers. Ele não custa tanto quanto um Core i7 e, segundobenchmarks, oferece desempenho equivalente em jogos. Em geral, os Core i5 oferecem um desempenho próximo ao do i7 e, em atividades comuns, o usuário não é capaz de perceber a diferença de performance. Por isso, ele indicado para usuários intermediários e, dependendo do uso, também avançados.
O Core i5 é um processador mais evoluído do que o i3 e oferece suporte a tecnologias que não estão presentes no modelo mais simples. Por exemplo, o uso do Turbo Boost, GPU integrada de melhor qualidade e maior número de núcleos. Em termos de cache L3, os processadores desta série oferecem 6 MB. A GPU suporta DirectX 10.1 e possui clocks de 650 ou 850 MHz, dependendo do modelo.
Ao contrário do i3, que é sempre dual-core, o i5 oferece quatro núcleos físicos (há um modelodual-core apenas, o 2390T). Os clocks dos i5 partem de 2,3 e vão até 3,3 GHz. Em termos de núcleos lógicos, não são todos os modelos que oferecem este recurso. Núcleos lógicos, ouhyper threading, são núcleos que o processador emula logicamente quando trabalha com multitarefas, representando ganhos relevantes de desempenho. Se um modelo suporta esta tecnologia, em geral significa que é capaz de simular logicamente o dobro de núcleos físicos: um quad-core, portanto, pode simular oito núcleos.
Embora o hyper threading não esteja em todos os i5, eles ainda assim são produtos muito competitivos. Gamers, entusiastas de hardware e quem não abre mão de um computador com bom desempenho escolhem sem medo algum a versão do i5. O campeão de custo-benefício é o 2500k, que permite overclock e tem clock de 3,3 GHz. Com o Turbo Boost padrão, o processador vai a 3,7 GHz.
Core i7
Intel Core i7 (Foto: Divulgação)Intel Core i7 (Foto: Divulgação)
Melhor desempenho, não importando os custos. Ideal mesmo para os usuários mais exigentes, que não poupam esforços para montar uma máquina top de linha. Se é isso que você procura no seu próximo computador, o Core i7 é o seu processador.
Além de oferecer pleno suporte a todas as tecnologias da arquitetura Sandy Bridge, o grande trunfo do Core i7 são a velocidade e o desempenho maiores que os i3 e i5. São apenas três modelos para micros de mesa: 2600S, 2600K e 2600.
Todos quad-core, os i7 oferecem clocks de 2,8 a 3,4 GHz. São processadores muito rápidos e que são os preferidos dos consumidores que pretendem montar um computador que esteja no estado da arte da tecnologia atual. Por exemplo, todos os i7 apresentam 8 MB de cache L3 e usam o hyper threading: isso significa que um Core i7 quad-core pode simular ainda outros quatro núcleos para acelerar o desempenho em multitarefas.
Você precisa de um Core i7 se trabalha com edição de vídeo, imagens tridimensionais, programas de modelagem e, claro, games. A versão preferida do Core i7 é a 2600K, ideal para overclock.
Sandy Bridge-E
Processadores desta família são destinados aos overclocks. O “E” significa Extreme e existem apenas três modelos, todos Core i7: 3960X, 3930K e 3820 (a ser lançado). São processadores que permitem customização do Turbo Boost. Os modelos disponíveis oferecem seis cores.
Embora seja indiscutível o rendimento da linha, é importante considerar que, no ano que vem, a Intel lança uma nova arquitetura, a Ivy Bridge. Apesar de ainda persistirem dúvidas, acredita-se que boa parte das placas-mãe atuais sejam capazes de trabalhar com os novos Ivy em virtude do uso dos mesmos soquetes LGA1155. Isso não é possível com os Sandy Bridge-E, que adota soquetes LGA2011.
Optar por estes produtos pode significar uma vida útil mais curta de boa parte do seu sistema. Então, pese na balança a vantagem de gastar mais hoje tendo ciência de que, em breve, precisará trocar ao menos CPU e placa-mãe no próximo upgrade.